domingo, 23 de outubro de 2011

Pipoca cresceu!


Cresceu no tamanho,mas, continua o mesmo bebezão,fofinho, engraçado,carinhoso e cheio de expressão facial. Faz muitas caras    pra gente, principalmente a de coitadinho pra ganhar um carinho, um ossinho, um passeio... Fez um ano de travessuras. Parabéns Pipoca!!!

sábado, 26 de março de 2011

Famíla abandona mãe e filhas em casa vazia. São vira-latas pra adoção.

Uma família mudou-se e deixou mãe e filhas abandonadas. A mãe já foi adotada,mas as duas meninas ficaram. São uma graça e mansinhas. Duas vizinhas estão deixando ração e água.
Ainda estamos distantes de entendermos o comportamento humano que lida com um ser vivo como se fosse um sapato que não quer mais.
Pedimos ajuda para divulgar essa adoção. Daqui a pouco vão alugar a casa de novo e as soltarão na rua para ficarem no mais completo abandono.
Ajudem Por Favor!
Entrar em contato pelo e'mail
janiperes@hotmail.com
ela dará o tel para quem puder fazer essa boa ação.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Pipoca o mais novo "Aconchego" de Sandra Botelho


As pessoas pegam filhotes porque são pequenininhos e fofos e levam para suas casas, ou apartamentos.Depois de alguns xixis e números dois pelo assoalho e tapetes, vão se aborrecendo. Normalmente vem alguém mais experiente e avisa:- Olha, ele vai ficar enorme,veja a ossatura e o tamanho das patas!
Quando percebem essa verdade logo procuram um pet shop ou pior, abandonam na rua para que alguma alma caridosa o leve ou só pensam em se livrar a qualquer custo.
E assim foi. Ligaram pra Sandra e avisaram de um SRD que o dono não quis mais estava lá e se ela não queria dar uma olhadinha.
O nome dela estava lá porque pouco tempo antes, havia achado na rua um Terrier machucado demais. Deixou avisado caso o dono aparecesse por ali. Levou ao vet, cuidou com amor e carinho, mas, depois de uma semana o dono apareceu. Já havia se afeiçoado e é claro falou que não queria mais saber de cachorros. Na verdade, mesmo com uma certa resistência, decidiu ir ao pet.
Lá estava ele de olhinhos caídos fazendo jus ao nome de “cão sem dono”.
Ela o achou bem feinho,mas, como as pessoas de bom coração não vêem a cara, Sandra se apaixonou pelo cãozinho.
Ele pulava de alegria e foi pra casa dela feliz. Pulou por tudo demonstrando alegria e gratidão, então ela lhe deu o nome de Pipoca.

Ele é fofo e obediente,mas quando faz artes corre pra casinha com aquela carinha de "não fui eu".


Número um e dois só no jornal, claro que às vezes escapa e ele vai se esconder né!


Tive a felicidade de tomar conta dele aqui em casa no Natal quando ela viajou. Foi sucesso total com a vizinhança de crianças que tenho. Juliana ficou apaixonada pelo Pipoca.
Ele fez amizade com o cachorrinha dela “Marry”que o adotou como filho;
Os gatos desconfiados cederam`a sua companhia e o meu poodle Flic ficou enciumado,mas, não bateu nele.
Todos os bichos brincaram muito.
A molecada mimou e tratou como se deve,afinal é um bebezinho também!

Deitou e aproveitou os mimos sem reclamar

E quando ela veio buscá-lo teve a despedida da criançada.

Um SRD é muito inteligente e alegre,tem a mistura de muitas raças; a graça e companheirismo é bem particular,depende da maneira do dono criar. A Sandra com sua amorosidade adotou o Pipoca,lhe dá amor, carinho e tenho certeza que essa gratidão será para sempre,pois a recíproca é verdadeira!
Eu então,muito feliz,pois de vez enquando terei esse hóspede aqui alegrando minha vida, porque eu estou simplesmente aprendendo com eles.
Elaine Barnes

Tem blogagem coletiva Nos Olhos da Coruja estou participando do Blog Retrô da Elaine Gaspareto Participe também, estou lá com muita alegria!

domingo, 18 de julho de 2010

Laila e Torrada, um amor a primeira vista!


Nesse carnaval de 2010 fui viajar com a minha família, estávamos na praia em um dia de muito sol estava muito quente, de repente vem correndo em nossa direção uma cachorrinha preta com o pelo muito brilhante e pulou no colo do meu pai e lambeu seu rosto. Ela ficou ali por perto brincando um tempão e depois sumiu. Levantamos e fomos embora, mas a cachorrinha negra de pelo brilhante não saia da minha cabeça. Quando já estávamos próximos da estrada não agüentei e implorei a minha mãe que, por favor, me deixasse pegá-la. Ela relutou bastante, pois havíamos perdido a nossa há pouco tempo e sofremos demais com sua morte! No entanto ela também sentia falta de um olhar tão companheiro... Um rabinho abanando...Pensou um pouco não sem antes me alertar de tudo que poderia vir a acontecer, mas deixou.Ufa!
Chamei minha cunhada Ana Paula que prontamente me acompanhou até lá. Voltamos à praia correndo e procuramos durante muito tempo e nada. Quando eu estava desistindo e já batia em retirada, triste; eu a vi de longe brincando com um menino. A emoção tomou conta de mim. Cheguei perto e perguntei se era dele aquele encanto de cachorrinha, foi o pai dele que respondeu em negativa e eu pedi pra levá-la. O pai do menino disse sorrindo que tinha concorrente, mas que eu podia levá-la sim.
Feliz e aliviada peguei a danada no colo, e como era pesada! Apesar de bem pequena, ela era muito forte! Não tinha jeito, voltaria a pé e revezaria com a Ana Paula no caminho.

Cheguei com muita dor nos braços, mas, valeu a pena! Ela passou a semana do carnaval com a gente. Um doce, muito carinhosa e apaixonante! Trouxemos a Torrada pra São Paulo. Foi o nome que minha mãe lhe deu assim que a viu.Saiu da ponta da lingua diante da cor negra dela rs... Passaram alguns meses ela escapou quando estava no cio.O cachorro das minhas vizinhas Jaqueline e Jéssica que fica solto na rua não perdoa nenhuma cadela,sendo ele baixinho,pegou a minha inocente Torradinha.
Não contente o baixinho invadiu minha casa e a pegou novamente dentro da minha sala, não deu outra! Dois meses depois nasceram seis filhotes lindos, um de cada cor. Estão crescendo e ficando cada dia mais fofos!Logo abrirão os olhinhos.

Se alguém quiser um é só deixar o recado que entro em contato pra doação.
Acho que os bichinhos escolhem a gente também. Faça da adoção um ato de amor e fique feliz como eu!


Laila

terça-feira, 1 de junho de 2010

Bianca amor e fidelidade



Gostava de olhar para seus olhos
Olhos atentos a todos meus gestos
De repente um simples latido,
Como quem fala! Estou aqui!
Dê-me atenção. Faça-me carinho!
Quanto a amei! Com tanto intensidade
Que fica impossível descrever
E ela me amou da mesma maneira, eu sei
Senti isso em toda nossa vida juntas
Permaneceu ao meu lado
Nos meus momentos mais dolorosos
Mais do que um cão, uma amiga
Ouvia meus lamentos,
Quando com ela eu desabafava
Ela me beijava numa lambida
Dizendo-me, vai passar, estou aqui
Vinha a mim de mansinho
E do meu colo se apossava
Aninhava-se com carinho e me olhava
Para me dizer eu lamento,
Pois sabia que meu pranto
Era de amor tão sofrido.
E de muita saudade
Eu a abraçava, Sentia o conforto de sua amizade
Acariciava-a com amor, todo amor do mundo!
A companheira de minha solidão
Estava sempre ali junto a mim
Partiu...mas,
Ainda mora em meu coração
Bianca minha paixão
Toda minha ternura e gratidão
Nunca te esquecerei

Maria Bonfá

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ainda havia um quarto capítulo


Existem coisas que estão no nosso destino.
Somos responsáveis pela vida e evolução dos nossos bichos.
Quando algum aparece na sua porta ou no seu caminho é porque ele te escolheu por algum motivo que o acaso não explica. Coisa de aprendizado que Deus nos dá para amar. Anjos de quatro patas como diz minha amiga Maria Bonfá. Anjos de asas, outros de água, não importa, eles vem para que a gente exercite a amorosidade, o afeto, o bem querer...Mascotes da alegria.
Fico pensando aqui nos meus bichos, os trato como amigos.Melhores amigos. Convivo com eles todos os dias, cuido, agrado e eles cuidam de mim. Estão sempre presentes mesmo que o mundo esteja ausente. Não me sinto sozinha. Durmo e quando acordo são os primeiros seres que vejo. O gatinho da vizinha também vem tomar seu café da manhã aqui em casa. Me chama e espera. Quando chego meu gato ouve o carro e já corre feito um cãozinho lá fora rolando pra lá e pra cá. É o melhor que ele pode me dar. Meu poodle Flic quando abro a porta na companhia do gato Raj Annanda Ganesha, já pula e demonstra sua alegria e é o melhor que ele pode me dar. O Koda quando abro a porta da cozinha da imobiliária já aparece com seu cobertor na boca pra eu puxar e levar ele lá fora pra brincar. Faz parte, mascote da alegria da imobiliária. Muitas palhaçadas, graças, inteligência. Mil fotos, mil poses, mil histórias, nota mil!
Hoje o céu dos nossos bichinhos ganhou mais um anjo de quatro patas. Na sua felicidade em fugir pra rua e seguir nossos carros em zig-zag, uma caminhonete não pode brecar e o Koda foi atropelado para nossa tristeza. A Helen que tentava cercá-lo não conseguiu impedir, mesmo muito machucado, ele ainda conseguiu pular pra dentro do carro dela que o levou ao hospital, mas, dentro do carro mesmo morreu. Cheguei depois e não vi a cena. Estamos de luto, Alex inconsolável também. A Laila secretária não foi a faculdade... Não sabemos como iremos chegar amanhã para trabalhar. Choramos e choramos. Aqui estou escrevendo em soluços. Antes de vir pra casa conseguimos tirar tudo dele de lá e trazer para meu vizinho, ração, panelas...O Alex saiu caminhando pela rua desnorteado logo depois da notícia. Esperei a Ellen que foi levar a Laila pra casa ( só chorava) e limpamos os pertences dele. Deixamos lá fora para o lixeiro o cobertor e o ossão. Meu Deus nosso Koda morreu! Não acredito! Era uma vez...Um ruivinho muito amado que nos fez sorrir. Aonde quer que esteja, fica aqui nosso agradecimento
nosso abraço e o nosso beijo fiel amigo.
Amanhã quando aquela porta abrir, a cozinha estará vazia e ninguém nos esperará com o cobertor na boca.
Exercitar o adeus dói demais! Finalizar um história sem um até breve...Virar a página e fechar esse livro pra sempre. Juro como não queria! Logo a dor passará eu sei ficará apenas a saudades boa,aquela que levamos no coração,mas hoje vou chorar. Montão de beijos e abraços amigo Koda e vê se não dá trabalho aí heim! Te amo ,te amo e Te amo.
Elaine Barnes(Em prantos)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

KODA E A NAMORADA 3º e último capítulo

Koda foi crescendo e com ele uma curiosidade pela pequena SRD. Nosso portão tem grades estreitas para protegê-lo da rua, Mas, assim que alguém entrava, koda saia voando feito louco pela ladeira, subia, descia, latia e logo achou onde ela morava. Começou um namoro firme daqueles de ir em casa buscar pra passear.
Enquanto isso aquela gatinha chamada “mia” que a Ellen trouxe, estava morando na casa do Alex, foi crescendo também, às vezes nos visitava. Koda não a deixava em paz, então, foi adotada de vez pela família do Alex. Um dia descobriram que era macho. Foi um Deus nos acuda pra mudar o nome. Acabou chamando Jonny. Sua beleza e graça desperta ternura nas pessoas. Às vezes fica horas a olhar pela janela do apartamento vendo os pássaros nas árvores vez por outra o Dr Tuc que também tem sua história aqui aparece, sim o tucano que visita casas e prédios aqui no Tremembé e também famílias de macaquinhos que balançam nas árvores do condomínio onde moram. A janela é o lugar preferido de Jonny,muitas coisas acontecem,as árvores sempre reservam as surpresas.
Alex as vezes leva o Koda pra sua casa nos finais de semana,mas, dentro do apto com Jonny e Bordy um poodle que a Izana tem, vira uma bagunça. Koda é desajeitado e não tem um ano ainda. Destrói tudo escorregando pelo assoalho e fazendo seus xixis por tudo. Quer correr e brincar. Logo izana estressa e lá vai o Alex pela ladeira de volta com o ruivinho.
Cansados das suas fugas trancamos o portão da imobiliária com chave, evitaria as escapadas. Dia desses Koda se pos na janela Logo sumiu da sala.Muito silêncio...
Estranhamos a ausência dele. Olhamos da sacada. Eis que surge com todo seu charme a pequena SRD chamando pelo ruivinho que totalmente enamorado não mediu esforços.

Desesperado ele se arriscou na grade estreita. Entalou.
Esforçou-se tanto e como por encanto seus ossos viraram borrachas.
Mais um pouco, com certeza nem sentiu a dor, tamanha paixão.
Ela valia a pena.Definitivamente ele não resistia aquela cadelinha. Lembrei-me das paixões instintivas que nós humanos também vivemos.
Não medimos distância, não vemos feiúra, apenas o desejo ardente de estar com aquela pessoa o máximo de tempo.Koda definitivamente estava de quatro por ela.
Ganhavam a rua sem se preocuparem com perigo, queriam brincar, beijar...Aquelas mordidelas de amor e lambidas que só os apaixonados sabem o que é.
Todos os dias o trancávamos e ela aparecia no portão como num passe de mágica. Essa história se repetiatodos os dias.O romance ganhava lá suas proporções gigantescas.Ele também entalava diariamente,o mesmo movimento,o mesmo entusiasmo. Saiam para passear e era bonito olhar as brincadeiras.No final da tarde a dona da SRD chegava e a trancava pra dentro também. Ele vinha pra casa morto de sede e cansado demais. Tomava muita água no balde, sacodia, mergulhava a cabeça como que a esfriar a saudades que ela deixava em seu coração.
Deitava um pouco no chão frio para se refrescar e dormia. Sua pata pulava involuntariamente e às vezes chorava, podia jurar que ele estava sonhando com ela.
Koda foi ficando conhecido na vizinhança, as vezes ia a feira lá embaixo na praça, muita gente o via perdido e o trazia de volta com meio metro de língua pra fora.
Ele já conhecia todo mundo que passava na rua, mexiam com ele, o danado abanava o rabo.Fazia festa e sempre ganhava um afago,depois ficava girando e latindo pra que abrissem o portão e ele pudesse ir junto. Poderia ser político se fosse gente. Um carisma! Na verdade ele é assim.Uma graça!Começamos a dar falta da cadelinha e peguntamos a vizinhança que passeia com seus cães pela rua.
Viemos, a saber, que a namoradinha estava com a pata quebrada. Foi atropelada também. Lembramos do atropelamento do Koda e ficamos com pena dela.
Nas escapadas dele já sabíamos que ele ia visitá-la, afinal namoros, casamentos, são na alegria e na tristeza também. Ele na sua maneira moleque de ser, era um gentleman.
Koda foi ficando mais terrível e levado, mais fujão do que nunca, corria por tudo como se buscasse alguma coisa. Ficava imundo. O Alex tinha que dar banho de mangueira lá fora mesmo.Revoltado! Ficamos sabendo que a cachorrinha sarou e a levaram embora para um sítio. Estava explicado então. Às vezes as coisas não tem o final que desejamos e com ele não foi diferente, muito cedo teve que sentir a ausência, o vazio que a namorada deixou. Seu bem querer.
O Alex arrumou uma imensa rede de ferro bem forte e ela foi colocada em toda extensão do portão. Ele late, pula, vem ali dentro nos chamar pra abrir o portão. Tudo em vão. Estamos firmes. Arrasado ele se deita e chora, no final da tarde colocam a guia nele pra passear e ele logo corre lá pra onde ela morava, mas, quando vê aquele vazio continua seu passeio como se não entendesse porque ela se foi. Assim como nos humanos tão racionais não entendemos o porque alguém partiu da nossa vida. Koda um SRD ruivinho e danado,tão irracional e instintivo me parece que não a esqueceu.
Fica aqui registrada uma história de amor animal. Koda fará um ano este mes. Já escrevi para o Dr Pet pra ver se conseguimos fazer com que nos obedeça.
O nosso ruivinho não tem um "pingo" de educação,mas, é só o que falta pra ele; porque amor... Ele tem de sobra e sabe como ninguém demonstrar. Quando chegamos pela manhã na imobiliária ele faz uma festa tão grande que só conseguimos pará-lo se tivermos um ossinho nas mãos.Caso contrário...Seu amor é tão grande que nos leva ao chão!

Elaine Barnes
28/12/09